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ORAÇÕES 1
ORAÇÕES 1

Agradeça a Deus por mais um dia

Ao iniciar-se um novo período de tempo, em que o Senhor lhe permite 
despertar para agir no bem, é importante meditar sobre a benção desse dia na construção 
da alegria e da paz almejada por nós.



Não se importe se o dia amanheceu nublado ou chuvoso ensolarado ou borrascoso. Não se preocupe 
se o clima está frio ou se o calor promete castigar.

Erga-se e ore agradecendo a Deus o fato de ter você aberto os olhos no corpo físico 
para um novo dia. Ele é ensejo de realizações 
positivas de progresso para você.


Não se impaciente por dar-se conta de que no dia de hoje 
você guarda bem pouco ou nenhum dinheiro 
para as suas necessidades comuns.

Pense que está com saúde e que o trabalho, por mais simples que seja, 
é a feliz oportunidade que a pessoa recebe de Deus para modificar 
a vida, seja capim do solo, recolhendo lixo preservando a higiene 
ou seja lavando uma roupa ou conduzindo fardos.

Qualquer que seja o serviço agradeça ao Senhor seguindo adiante. 

Procure não se infelicitar se acordou febril, debilitado doente. 
Você mantém a lucidez pode pensar, pode agir. 
Busque o Socorro de alguém se não puder cuidar-se só.


Não despreze a prece com que você pedirá o auxílio de Deus diante do seu desequilíbrio orgânico. 
O auxílio virá, espere agindo seja como for. 
Você tem hoje nas mãos os mais valiosos recursos para 
ser feliz dentro do quadro das suas provações e merecimentos.

Não se entregue a revolta ao rancor a mágoa ao desalento. 

Seu dia deve ser um dia lindo. Seu tempo deve ser abençoado.

Enquanto é hoje, seja amigo de alguém leal e prestativo.

Enquanto é hoje, liberte-se dos vícios que o aprisionam 
fiel ao bem, decidido.


Enquanto é hoje, cresça um pouco mais vinculado a Jesus Cristo, 
a fim de que consiga viver um bom dia, 
em cada dia que passe por você.

Vivendo bem o seu dia você estará se preparando para 

o formoso dia sem nuvens, sem tormenta, sem noite, que o Criador 
a todos nos oferece após superados os tempos terrestres 
educando-nos e valorizando as horas com disposição e 
coragem com grandeza d’alma.


São Martinho

SÃO MARTINHO DE PORRES OU DE LIMA - PADROEIRO DOS MESTIÇOS,

AFRO-AMERICANOS, CABELEIREIROS - 03 DE NOVEMBRO

 
 Martinho de Porres, ou Martinho de Lima, (Lima, 9 de dezembro de 1579 — Lima, 3 de novembro de 1639) foi um religioso e santo peruano.
 
Era filho ilegítimo de João de Porres, nobre espanhol pertencente à Ordem de Alcântara e de Ana Velásquez, negra alforriada.
 
Ainda na infância foi reconhecido pelo pai, bem como a sua irmã Joana, tendo ambos siso levados para Guayaquil, onde ocupava um cargo na administração local.
 
Quatro anos depois, foi o seu pai nomeado governador do Panamá, pelo que enviou o filho à mãe, em Lima (actual Peru), deixando a filha sob os cuidados de outros parentes.
 
Martinho de Porres tornou-se aprendiz de Mateo Pastor, que exercia o ofício de cirurgião, dentista e barbeiro.
 
Foi ali que o jovem mestiço aprendeu os rudimentos de medicina, que depois lhe seriam tão úteis no convento.
  
Aos 15 anos, resolveu dedicar-se à vida religiosa, tentando entrar num convento da Ordem de São Domingos, o que não foi fácil dada a sua condição de pobre e mestiço.
 
   

Foi no convento de Nossa Senhora do Rosário que Martinho quis entrar na qualidade de doado, isto é, quase escravo, aceitando servir, não como frade, mas como irmãos cooperador, o lugar mais baixo na hierarquia da Ordem.
 
 Comprometeu-se a servir toda a vida, sem nenhum vínculo com a comunidade, e com o único benefício de vestir o hábito religioso.
  
Após o primeiro ano de prova, recebeu o hábito de cooperador.
 
Mas isso não agradou ao orgulhoso pai, de quem levava o sobrenome.
 
 Dom João pediu aos superiores dominicanos que recebessem Martinho, de tão ilustre estirpe pelo lado paterno, ao menos na qualidade de irmão leigo.
 
Ora, isso era contra as constituições da época, que não permitiam receber na Ordem pessoas de cor.
 
 O Superior quis que o próprio Martinho decidisse.
 
Eu estou contente neste estado — respondeu ele — porque no serviço de Deus não há inferiores nem superiores, e é meu desejo imitar o mais possível a Nosso Senhor, que se fez servo por nós”.
 
Tal atitude encerrou a questão.
 
 
 
Encarregado da enfermaria do convento, auxiliava todos quantos se lhe dirigiam, fossem seus irmãos da comunidade, fosse pessoas da cidade.
   
Além de cuidar da enfermaria, varria todo o convento, cuidava da rouparia, cortava o cabelo dos duzentos frades, e era o sineiro, dispensando ainda de seis a oito horas por dia à oração.
  
Quando uma epidemia atingiu Lima, no convento do Rosário sessenta religiosos ficaram enfermos e muitos estavam numa seção fechada do convento.
 
São Martinho teria passado a portas fechadas para cuidar deles, um fenômeno que encontraria resistência.
 
 Martinho levava doentes para o convento, até que o Superior provincial, alarmado com o contágio, proibiu-o de continuar a fazê-lo.
 
Sua irmã, que morava no país, ofereceu sua casa para alojar todos aqueles que a residência do religioso não poderia.
 
 Um dia ele encontrou na rua um pobre índio, sangrando até a morte por uma punhalada, e levou-o ao seu próprio quarto.
 
O Superior, quando soube tudo isto, o repreendeu por desobediência.
 
  
 
 
 
O Superior foi extremamente edificado pela sua resposta:
 
 "Perdoa meu erro, e por favor me instrui, porque eu não sabia que o preceito da obediência se sobrepõe ao da caridade."
 
 
Então o Superior deu-lhe liberdade para seguir as suas inspirações posteriormente no exercício da misericórdia.
 
 

Tinha uma horta na qual ele mesmo cultivava as plantas que utilizava para suas medicinas.
 
Estando doente o Bispo de La Paz, de passagem por Lima mandou que chamassem Frei Martinho para que o curasse.
 
O simples contato da mão do doado em seu peito o livrou de grave moléstia que o levava ao túmulo.
 
 Foi um precioso amigo e colaborador de Santa Rosa de Lima e de Juan Macias, igualmente dominicanos.
 
 

Além de todas essas atividades, Martinho saía também do convento para pedir esmolas para os mais necessitados.
 
Martinho, com o corpo gasto pelo excesso de trabalho, jejum contínuo e penitência, faleceu aos 60 anos de idade, em 1649.
 
Martinho foi beatificado em 1837 pelo Papa Gregório XVI e canonizado pelo Papa João XXIII em 1962.
 
 A sua festa litúrgica celebra-se a 3 de novembro.
 
É o santo patrono dos mestiços católicos.

Também conhecido com São Martinho de Lima
 

É padroeiro dos afro-americanos, mulatos e do Peru, dos barbeiros e cabelereiros.
 

Foi o primeiro santo negro no continente americano.

É com o santo da vassoura por sua devoção ao trabalho, não importando quão insignificante pudesse parecer.
 
Tinha grande espírito de oração e penitência, praticava jejuns severos e se flagelava diariamente.
 
 
 
 
Recebeu graças místicas extraordinárias, e eram tão freqüentes os milagres que fazia que certa ocasião seu superior até o proibiu de os fazer, por achar que eles estavam atrapalhando a calma do convento.
 
 O Santo humildemente obedeceu.
 
Algum tempo depois, ele caminhava pelas ruas de Lima quando viu um pedreiro cair de um andaime alto.
 
 Lembrando-se de que não podia fazer milagres, gritou ao pobre homem: "Espere aí que já volto!"
 
E foi correndo ao superior, pedir licença para fazer o milagre de salvar o homem.
 
O superior, atônito, consentiu, e São Martinho retornou ao local do acidente, e fez com que o homem pousasse suavemente no chão.
 
Durante todo esse tempo ele ficara milagrosamente suspenso no ar, sem cair...
  
 
 
 Verdadeira face de São Martinho de Porres
– Pintura anônima do séc. XVII.
Mosteiro de Santa Rosa de las Monjas de Lima, Peru
  
 
ALTAR COM RELÍQUIA
 
  
 
RELICÁRIO COM CRÂNEO DE SÃO MARTINHO

 
TÚMULO DE SÃO MARTINHO
 
 
 
 
 
Foto recente
do claustro do Convento de São Domingos
em Lima,
admiravelmente restaurado
 
  
 
 
BENDITO SEJA O SENHOR DEUS,
QUE LIBERTOU TODOS OS POVOS,
E DAS TREVAS CHAMOU PARA A SUA LUZ MARAVILHOSA
 
 
OREMOS:
 
Ó DEUS,
QUE CONDUZISTES
SÃO MARTINHO DE LIMA
À GLÓRIA DO CÉU
PELOS CAMINHOS DA HUMANIDADE,
DAI-NOS SEGUIR DE TAL MODO SEUS EXEMPLOS NA TERRA,
QUE SEJAMOS COM ELE
 EXALTADOS NO CÉU.
POR NOSSO SENHOR  JESUS CRISTO, VOSSO FILHO,
NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO.
AMÉM
  
 
 
 
GLORIFIQUEMOS O SENHOR,
QUE EXALTOU COM DONS CELESTES
SEU SERVO HUMILDE
SÃO MARTINHO.
 
 
 
 
ORAÇÃO
 
SENHOR JESUS CRISTO, QUE DISSESTES PEDI E RECEBEREIS, HUMILDEMENTE SUPLICAMOS PELA INTERCESSÃO DE SÃO MARTINHO DE PORRES,
QUE ESCUTES NOSSOS ROGOS.
 
RENOVA, TE SUPLICAMOS, OS MILAGRE QUE POR SUA INTERCESSÃO, DURANTE SUA VIDA REALIZASTES,
 E CONCEDE-NOS A GRAÇA QUE TE PEDIMOS, SE É PARA O BEM DE NOSSA ALMA .
 
 
 
NESTA NECESSIDADE E PENA QUE ME ABATE,
RECORRO A TI,
MEU PROTETOR , SÃO MARTINHO DE PORRES.
QUERO SENTIR TUA PODEROSA INTERCESSÃO, TU QUE VIVESTES SÓ PARA DEUS E TEUS IRMÃOS,
QUE TANTO SOLÍCITO FOSTES EM SOCORRER OS MAIS NECESSITADOS,
 ESCUTA - NOS,
QUE ADMIRAMOS TUAS VIRTUDES.
 
CONFIO EM TI,
PARA QUE INTERCEDENDO AO DEUS DE BONDADE POR MIM,
 EU SEJA PERDOADO DE TODOS OS PECADOS
E LIVRE DE TODOS OS MALES E DESGRAÇAS.
 
 ALCANÇA-ME TEU ESPÍRITO DE CARIDADE E SERVIÇO, PARA QUE SIRVA A DEUS
AMANDO MEU PRÓXIMO E FAZENDO O BEM.
 
PAI CELESTIAL , PELA INTERCESSÃO DE TEU SERVO FIEL, SÃO MARTINHO,
AJUDE-ME EM MEUS PROBLEMAS
E NÃO PERMITAS
QUE SEJA VÃ MINHA ESPERANÇA.
TE PEDIMOS POR JESUS CRISTO NOSSO SENHOR.
AMÉM
 
 
SÃO MARTINHO DE PORRES, ORAI POR NÓS!
 
 

 
SOBRE ESTE DESCE A BÊNÇÃO DO SENHOR
E A RECOMPENSA DE SEU DEUS E SALVADOR;
PORQUE ESTA É A GERAÇÃO DOS QUE O PROCURAM.
SL 23, 5
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SÃO JOSÉ DE CUPERTINO

 O SANTO QUE VOAVA - PADROEIRO DOS PASSAGEIROS E PILOTOS DE AERONAVES, ESTUDANTES, - 18 DE SETEMBRO

 
São José de Cupertinonasceu em 17 de junho de 1603 como José Desa, em Cupertino, Diocese de Nardo, perto de Nápoles, Itália . 

Após varias tentativas de entrar na vida religiosa (ele era considerado ignorante e sem cultura), o "irmão burro", como as vezes era chamado, foi aceito no Convento Franciscano em Grotela onde ele foi ordenado em 1628. 

Sua vida tonou-se uma serie de visões e extasies, as quais aconteciam em qualquer local e a qualquer hora pelo som do sino de uma igreja ou pelo som de uma musica sacra ou simples menção do nome de Deus ou da Virgem Maria ou ainda a menção de eventos da vida de Cristo como a Sagrada Paixão ou a visão de uma pintura sacra.

 Gritos, beliscões, queimaduras, agulhadas, nada o trazia de volta de seus transes; mas ele voltada na hora com a ordem do seu superior. 
 



Ele por várias vezes levitava e flutuava como um pássaro ( daí ele ser o padroeiro dos aviadores e passageiros de aviões). 

Mesmo no século 17 já havia interesse no incomum e os extasies de José, em público, provocaram admiração em uns e constrangimento em outros. 

Por 35 anos não foi permitido a ele atender o coro, o refeitório comum, e dizer missa na igreja, para prevenir que ele fizesse um espetáculo em público, ele recebeu ordens de ficar em seu quarto com uma capela privativa.

 O Papa Urbano VIII encontrou-se com ele em Grotela e ele ao ver a imagem de Nossa Senhora entrou em extasie.

 O papa que falava aramaico fez perguntas complicadas e o mesmo respondeu na mesma língua, com grande sabedoria e naturalidade. 

Depois deste episódio, ele passou a ser muito respeitado e por várias vezes foi consultado pelos exegetas da Igreja sobre questões muito controvertidas e o " irmão burro" respondia a todas como se fosse um luminar na matéria. 


Dizia com simplicidade que em algumas de suas visões as vezes ficava conversando com alguns apóstolos e as vezes com Jesus e a Virgem Maria. 


 Quadro " as visões de José de Cupertino".

De alguns êxtases ele não se lembrava de nada, mas de outras visões ele tinha perfeita lembrança e as descrevia com detalhes que deixava a todos boquiabertos. 

Para evitar constrangimento para ele e para a Igreja, José foi enviado a uma casa Capuchina e depois para uma casa Franciscana e a outra Capuchina e assim por diante.

Mas, José permaneceu fiel ao seu espirito alegre e brincalhão sempre se submetendo Divina Providencia. 

Fazia os 40 dias de jejum a cada ano na quaresma sempre com uma fé inabalável. 

Faleceu em18 de setembro de 1663 de uma severa febre e foi enterrado na igreja de Ossimo. 


 Relicário com o corpo de José de Cupertino


Foi beatificado em 17 de junho de 1703 pelo Papa Benedito XIV e canonizado em 16 de julho de 1767 pelo Papa Clemente XIII.
É o padroeiro dos tripulantes e passageiros de aeronaves, astronautas e pilotos aviadores, pilotos de asa delta, ultra leves, etc.
 
Sua festa é celebrada no dia 18 de setembro.


Ele era carente de capacidade intelectual a ponto de chamar-se a si mesmo de "Frei Burro". Mas, cheio de luzes sobrenaturais, discorria em profundidade sobre temas teológicos e resolvia intrincadas questões que lhe eram apresentadas.


Deus criador chama todos e cada um dos homens à santidade, porém, em sua sabedoria infinita, o faz pelas mais diversas vias.

 A uns pede que se isolem como eremitas nos desertos, a outros manda pregar às multidões. 

Conserva por toda a vida a inocência imaculada de uns, enquanto a outros faz emergir de uma situação de terríveis pecados para, arrependidos, atingirem a perfeição.
Há, porém, um contraste que desperta especialmente a atenção: quando a excelência das virtudes floresce numa alma pouco favorecida pelas capacidades intelectuais. 

Deus suscitou inteligências luminares, como São Tomás de Aquino ou Santo Agostinho, mas, para demonstrar sua onipotência, elevou a alto grau de santidade também homens os mais desprovidos de capacidades naturais. Um destes últimos é São José de Cupertino.

Uma vocação difícil de realizar-se
O pequeno José veio ao mundo em 17 de junho de 1603, na aldeia de Cupertino, não longe de Otranto, Itália. Seu pai, umpobre carpinteiro, morreu antes que o bebê nascesse, deixando a infeliz viúva com seis filhos e carregada de dívidas. Insensíveis à sua dor, os credores a despejaram da casa, pois ela não tinha condições de pagar o aluguel. 

A triste senhora ficou reduzida à situação de dar à luz em um estábulo. Assim, já em seu nascimento, a vida de José se assemelhava à do Salvador, cujos passos viria resolutamente a seguir.
Igreja construída sobre a casa paterna de José de Cupertino 
Apesar de sua pobreza, a mãe conseguiu colocá-lo em uma escola, e foi nela que, aos oito anos, ele teve o primeiro de seus numerosos êxtases. Seus colegas, não compreendendo a razão de vê-lo parado e com o olhar perdido, deram-lhe o jocoso apelido de "Boccaperta" (boca aberta).
Quando estava um pouco mais crescido, começou a trabalhar como aprendiz de sapateiro.

 No entanto, já sentia a vocação religiosa, e ao completar 17 anos tentou ser admitido num convento dos capuchinhos. Para sua tristeza, foi recusado por conta de sua ignorância.

 Não se deixou esmorecer e, à custa de grande insistência, conseguiu ser recebido como irmão leigo, em 1620, pelos capuchinhos de Martino, que o experimentaram em diversos ofícios, mas os seus êxtases contínuos sujeitavam a louça e outros objetos do convento a uma prova não pouco custosa! 

Dizem que chegaram a colar em seu hábito os cacos da louça que quebrara. Foi preciso mandá-lo embora. Na terrível provação de ter que despir-se do hábito franciscano, comentou que era como se lhe arrancassem a própria pele.
José procurou abrigo na casa de um tio que tinha certas posses, mas, após algum tempo, este o declarou "completamente inútil" e o pôs na rua. 

Após tantas desventuras, voltou para a casa materna. Sua mãe recorreu a um parente que era franciscano, por cujo intermédio o jovem acabou sendo aceito no convento de La Grotella, como ajudante leigo, nos trabalhos do estábulo.
Embora sempre distraído e desastrado, sua humildade e espírito de oração e penitência o tornaram estimado por todos, e em 1625, por votação unânime dos frades, ele foi por fim admitido como religioso franciscano. 

Os frades conventuais concordaram em aceitá-lo para cuidar da mula do convento de Grottella.

 Depois, sua piedade, austeridade, obediência e dons sobrenaturais levaram os frades a admitirem-no no convento.


Relíquia do hábito de José de Cupertino 
Pregação feita por meio do bom exemplo
Entretanto, seu amor a Deus levava-o a almejar o sacerdócio. Embora alguns duvidassem que ele fosse capaz de tanto, os superiores permitiram- lhe começar os estudos. Atravessou os anos de filosofia a duras penas. Nas horas de exame, ficava tão inseguro que, muitas vezes, era incapaz de responder. Mas a Providência não o desamparava. 

Quando seu mestre começava a impacientar-se, o nosso santo lhe dizia: "Tenha paciência, assim será mais meritório".

Em uma das provas mais importantes, o examinador lhe disse: "Vou abrir a esmo o Evangelho, e a primeira frase que me cair sob os olhos, essa terás de me explicar". 

Em seguida, abriu o livro santo na página da visita a Santa Isabel, e mandou Frei José dissertar sobre a frase: "Bendito é o fruto de teu ventre". Era justamente este o único ponto que ele sabia explanar.
Chegou, por fim, o dia do exame definitivo, no qual se decidiria quem seria ordenado. 

José recomendou-se à sua Santa Mãe, Nossa Senhora de Grottella. 

Imagem de Nossa Senhora venerada por José de Cupertino 

Apresentou-se o grupo de seminaristas diante do bispo, e este logo começou o exame oral. Os dez primeiros a serem interrogados saíram-se tão bem que o prelado, muito satisfeito com o nível de preparação daquele conjunto, dispensou da prova os demais. Frei José era o 11º da lista... 

Assim, com razão, Frei José de Cupertino viria a ser declarado padroeiro dos estudantes, especialmente daqueles que se encontram no período de exames.
Foi ordenado sacerdote em março de 1628. Sempre teve muita dificuldade de pregar e ensinar. 

No entanto, supria essa deficiência e ganhava as almas por meio da oração, da penitência e do poderoso meio do bom exemplo.



"Frei Burro"... e hábil teólogo
Na verdade, era pouco versado nos conhecimentos humanos, tanto que se chamava a si mesmo de "Frei Burro". Contudo, a graça divina lhe concedia muita sabedoria e luzes sobrenaturais, e desse modo ele não somente ultrapassava o comum dos homens no aprendizado das doutrinas, como se mostrava hábil em resolver as mais intrincadas questões que lhe eram apresentadas. 

Em certa ocasião, um professor da Universidade Franciscana de São Boaventura disse: "Escutei-o discorrer tão profundamente sobre os mistérios da teologia, como não o poderiam fazer os melhores teólogos do mundo".
Além disso, nunca deixou de ser místico e grande contemplativo. 

Tudo aquilo que, de algum modo, tinha relação com Deus ou com as coisas santas - o som do sino, o canto litúrgico, a menção dos nomes de Jesus ou de Maria, alguma passagem dos Evangelhos -facilmente o transportava ao êxtase. E nada o tirava desse estado. 

Em vão seus irmãos de hábito tentavam empurrá-lo ou arrastá-lo, depois passaram a golpeá-lo, espetá-lo com pregos e, por fim, alguns mais impacientes chegaram a tocar sua pele com brasas. Nada produzia efeito. Por milagre da santa obediência, somente a voz do superior o trazia de volta à vida comum.

Êxtases freqüentes, fonte de transtornos e provações

O êxtase às vezes o surpreendia durante a Missa. Voltando a si, São José retomava o santo sacrifício no ponto preciso em que o havia deixado, sem se equivocar no cerimonial. 


Tais eram seus êxtases que certo dia, durante uma levitação, suas mãos ficaram por cima das chamas de dois tocheiros. 

Atônitos, os espectadores ficaram mudos de temor, mas, passado o êxtase, não havia qualquer sinal de queimadura. 



Sua Missa durava habitualmente duas horas. Por vezes, Nosso Senhor lhe recomendava que a abreviasse para ir desempenhar seu ofício de esmoler. Aconteceu- lhe mesmo de elevar-se e permanecer suspenso no ar.

         Como essas ocorrências causavam não pouco espanto e admiração, além de grande distúrbio na comunidade, os superiores acharam por bem decidir que Frei José não mais celebrasse Missa em público nem participasse dos atos em comum, como cânticos no coro, refeições e procissões. 

A partir de então, ele devia permanecer em seu quarto, onde uma capela privada foi preparada para seu uso. Tudo o bom frade aceitou, com humilde e obediente resignação.



 Quarto de São José de Cupertino, transformado em capela.
Quarto de José de Cupertino 


Mas as provas a que Deus submetia este seu servo estavam longe de terminar. Tantas manifestações sobrenaturais chamaram a atenção da Inquisição, perante a qual o bom frade foi acusado de abuso da credulidade popular. 

 Durante um interrogatório no mosteiro napolitano de São Gregório Armeno, ele teve um êxtase diante dos juízes. 

O longo e complexo processo ocasionou-lhe o transtorno de ser várias vezes transferido de uma casa dos capuchinhos para outra.

 Mas Frei José de Cupertino sempre manteve sua paciência e espírito alegre, submetendo- se com confiança aos desígnios da Providência. Longe de afligir-se, progredia na via da santificação. Praticava a mortificação e o jejum a tal ponto que fazia sete longos períodos de abstinência por ano, e durante boa parte desse tempo não experimentava nenhuma comida, exceto às terças-feiras e domingos. 

     
Simplicidade e inocência
Comumente via as pessoas em forma de um animal que representava o estado de sua alma. Se encontrava alguém cuja alma não estivesse limpa, sentia o mau odor do pecado e advertia: "Estás cheirando mal, vai te lavar". E, após uma boa confissão, sentia um aroma agradável de perfume.



 



Vivia de tal forma em contemplação que, mesmo durante árduos trabalhos, não conseguia distrair-se dela. Não poucas vezes, pensando nas realidades eternas, José se elevava do chão.



 Realmente, o "Irmão Burro" passou boa parte de sua vida no ar, entre o céu e a terra... Devido talvez à sua simplicidade e inocência, José de Cupertino tinha grande amizade e familiaridade com as mais simples criaturas de Deus.
 Certa vez mandou um passarinho ir ensinar às freiras de um mosteiro cantar o Ofício. E todos os dias, à hora das Matinas e da Noa, eis que o pássaro aparecia à janela do coro, animando o cântico das religiosas.
Em outra ocasião, encontrou duas lebres junto ao bosque de Grottella e as preveniu: "Não vos afasteis de Grottella, porque muitos caçadores vos perseguirão".

 Tendo desobedecido a essa recomendação, uma delas foi surpreendida e perseguida por cães. Encontrando aberta a porta da capela, o animalzinho atravessou a nave e atirou-se nos braços de José. "Eu não tinha te avisado?", disse-lhe o santo. Em seguida, chegaram os caçadores, reclamando sua presa. "Esta lebre está sob a proteção de Nossa Senhora, portanto não a tereis", respondeu ele. E, depois de abençoá-la, a pôs em liberdade.


Apenas ao pronunciar os santíssimos nomes de Jesus e de Maria, José entrava em levitação.


  Passeando um dia com outro frade nos jardins do convento, este lhe disse: "Irmão José, como criou Deus um tão belo céu!" Ao ouvir estas palavras, José deu um grito, voou e colocou-se de joelhos sobre uma oliveira. 

Os galhos balançavam como se estivessem sob o peso de um pássaro.

A santidade atrai
Sua fama de santidade espalhou-se rapidamente por toda a Itália e mesmo por outros países da Europa. Príncipes, reis, cardeais e até o Papa o procuravam.
Todo este movimento em torno do humilde religioso e os fenômenos sobrenaturais pouco comuns inquietaram a Inquisição. 

Em 1653, por ordem do Santo Ofício, foi transferido de Assis para o convento capuchinho de Petra Rúbia, e depois, para o isolar mais, a Fossombrone. Devia ele viver isolado, inclusive, da comunidade.
Os frades conventuais recorreram ao Papa Alexandre VII. Queriam reconduzir São José a Assis, mas o Papa respondeu: "Não, basta-lhes um São Francisco em Assis". Que maior elogio para um franciscano?!
Foi enviado a Ósio, perto de Loreto em 1657. Ao chegar, exclamou: "Este é o lugar de meu descanso". E de fato foi em Ósio que entregou sua virtuosa alma a Deus, em 17 de setembro de 1663. 


Relicário com seu corpo 


Foi canonizado por Clemente XIII em 1767.  



(Revista Arautos do Evangelho, Jan/2004 e Set/2006, n. 25 e 57)


ORAÇÃO PARA  PROVAS:


Esta poderosa oração é muito eficaz em exames (provas). Ela deve ser rezada antes de se comparecer a um exame (ou antes de fazer uma prova). Há duas versões. Ambas são igualmente eficazes. Você pode escolher qualquer uma delas.
Primeira Oração
 
Oh, grande São José Cupertino que, enquanto estáveis na terra, obtivestes de Deus a graça de ser arguido em vosso exame justamente sobre a única questão que sabíeis, obtende-me igual favor no exame para o qual eu estou me preparando. Como gratidão, eu prometo fazer-vos conhecido e invocado.
 
Segunda Oração
 
Oh São José Cupertino que por vossa prece obtivestes de Deus ser arguido em vosso exame apenas sobre a materia que sabíeis. Concedei-me obter o mesmo êxito que vós na prova de... (mencionar o nome ou tipo do exame ao qual se há de submeter, por exemplo, prova de história, etc.).
 
 
São José Cupertino, rogai por mim.
 
Espírito Santo, iluminai-me.
 
Nossa Senhora, Imaculada Esposa do Espírito Santo, rogai por mim.
 
Sagrado Coração de Jesus, sede da Divina Sabedoria, iluminai-me.
 
Lembre-se de que quando você for bem sucedido nas provas, deverá agradecer a São José Cupertino.

 

Basílica de São José de Cupertino
 
 
 
 
 Teto da Basílica
 
 
 
 
Imagem de São Miguel feita por José de Cupertino
 
 
ALGUNS TESTEMUNHOS SOBRE A LEVITAÇÃO DE JOSÉ DE CUPERTINO:
 
 
 
Esses prodígios superabundam na vida do bem-aventurado José de Cupertino.
 
Viam-no voar até às abóbadas da igreja, sobre as bordas do púlpito,ao longo das paredes donde pendia o crucifixo ou alguma imagem piedosa, em direção à estátua da Santa Virgem e dos Santos, pairar sobre o altar e por cima do tabernáculo, arremessar-se ao alto dos ares, agarrar-se e balançar-se nos menores ramos com a ligeireza de um pássaro, enfim, transpor de um pulo grandes distâncias. 
 
 
 
 
Uma palavra, um olhar, o menor incidente que tivesse ligação com a piedade, produziam-lhe esses transportes.
 
Quiséramos descrever algumas dessas cenas que o mundo tacharia de estranhas e ridículas, e que achamos admiráveis, visto atestarem o maravilhoso poder das almas santas sobre o corpo e a Natureza e, melhor ainda, sobre o coração de Deus, que as liberta a seu gosto das servidões vulgares;
 
Se conhece de mais de 200 santos que experimentaram a levitação. Este dom extraordinário consiste na elevação do corpo humano sem a participação de nenhuma força física.

 
É um presente, um dom de Deus para determinadas almas muito elevadas espiritualmente.
 
 São José de Copertino teve numerosas levitações.

 
Um domingo, festa do Bom Pastor, São José de Cupertino apresentou-se com um cordeirinho nos ombros e ao pensar em Jesus Bom Pastor, foi-se levantando pelos ares.

Caía em êxtases com muita freqüência, durante a Missa, ou quando rezava os Salmos. 
Durante os 17 anos que esteve no Convento de Grotella, seus companheiros de Comunidade observaram 70 êxtases.

 
Levitou carregando uma cruz pesada até a montanha

 
 
 
 
O mais famoso dos êxtases aconteceu quando dez obreiros do Convento desejavam levar uma pesada cruz a uma alta montanha, mas não conseguiam pelo peso e a distancia a percorrer.
 
Frei José, tomou a Cruz sozinho, pôs sobre os ombros e foi se elevando, como que voando até o alto da montanha, e lá depositou a Cruz, sob os olhos atônitos de seus irmãos.
 

 
Desculpa-se por levitar - A virtude da obediência: 
 
Quanto estava em êxtases, como não retornava, seus irmãos o cutucavam com agulhas, lhe davam pauladas e até colocavam velas acessas para queimar seus dedos, mas mesmo assim José não retornava, a não ser quando ouvia a voz de seu Superior pedindo-lhe que regressasse. 

Quando regressava dos êxtases, constantemente se desculpava dizendo a seus companheiros: 

“Desculpem-me por estes ataques de vertigens que me ocorrem”. 


  
Levitando por amor  a Santíssima Virgem:

 
 
 
Um dia chegaram ao Convento o Embaixador da Espanha com a esposa e mandaram chamar ao Frei José para que os atendessem em uma consulta espiritual.
 
 Este chegou correndo, porém quando chegou correndo para falar com eles, viu um quadro da Virgem Maria, que estava no alto da parede, e dando seu típico pequeno grito, se foi elevando pelo ar até o alto e ficar de frente com o quadro da Sagrada Imagem. 
O Embaixador e sua esposa contemplaram com emoção esta ação divina, coisa que jamais tinham visto. 

O Santo rezou uns momentos e em seguida desceu suavemente ao solo e extremamente constrangido, subiu correndo a sua habitação, e não saiu do quarto mais nesse dia.
 
 
 
São José de Cupertino levitando por devoção a Virgem Maria

 
 
Em Ósimo, onde o Santo passou seus últimos seis anos, um dia os demais religiosos o viram elevar-se até uma Imagem da Santíssima Virgem Maria que estava a três metros e meio de altura e dar um beijo no Menino Jesus, e ali junto a Mãe e o Filho ficou um bom tempo rezando com intensa emoção, suspenso no ar.
 

 
São José de Cupertino levitando na Missa

 
 
 
O Dia da Assunção da Virgem no ano de 1663, um mês antes de sua morte, celebrou sua última missa, e estando celebrando, ficou suspenso no ar como se estivesse no céu, diante de Deus. Muitos testemunharam este fato.

 
Levitando diante do Papa e perseguido pela Inquisição
 
 
Numa época em que a heresia de Lutero tentava fortemente penetrar nos países católicos, o Sagrado Tribunal da Inquisição vigiava sobre qualquer anormalidade. 

Vendo as grandes multidões que atraía Frei José de Copertino, julgou prudente, de acordo com o Papa, retirá-lo para um convento menos conhecido, onde ele deveria viver praticamente recluso. 

Foi-lhe proibido falar com qualquer pessoa além dos religiosos do convento, e mesmo de escrever cartas a quem quer que fosse.

Muitos inimigos, começaram a dizer que todas estas manifestações eram meras invenções e os acusavam de enganador, causando-lhe inúmeros transtornos.
 
Foi enviado ao Superior Geral dos Franciscanos em Roma e este ao dar-se conta que era tão piedoso e tão humilde, reconheceu que o Frade era um homem santo.
Foi então enviado ao Papa Urbano VII, que desejava saber se era certo ou não os comentários que se faziam a respeito dos êxtases do Frei José. 

E estando a falar com o Papa, José se sentiu tão emocionado que de imediato entrou em êxtases e foi se elevando pelo ar. 

VOA REZANDO

Num dia da Imaculada Conceição, ele convidou o padre guardião à repetir com ele: 

Pulchra Maria! (Maria é bela!)
 
 E logo que repetiu estas palavras, o santo, entrando em êxtase, passa o braço em volta da cintura do seu superior e leva-o consigo para os ares, repetindo juntos: 

Pulchra Maria! Pulchra Maria!

 

A CURA DE UM DOENTE NUM VÔO
Outra vez, trazem-lhe um cavalheiro, em estado de demência, para que obtenha de Deus a sua cura.
 
O santo manda-o ajoelhar e, pondo-lhe a mão na cabeça, diz-lhe: 

Sr. Baltazar, não tenha receio. Recomendo-o a Deus e à sua santíssima Mãe. . . 

No mesmo instante, dá o grito que habitualmente anuncia o êxtase: Ah. Agarra o homem pelos cabelos, eleva-se com ele ao espaço, onde o conserva suspenso por algum tempo, e, quando os seus pés de novo pousaram no chão, o doente estava curado.

 
  
 
 


Título: Oração ao Anjo da Guarda

Oração ao Anjo da Guarda

Anjo de luz, guardião da minha vida. A ti fui confiado pela santa misericórdia de Deus. Ilumina a minha alma, guarda-me dos males, orienta a minha inspiração, fortalece a minha sintonia com Deus e torna-me forte diante dos percalços. Lembra-me todos os dias de não julgar nem ferir. Tinge a minha mente de amor e harmonia, para que eu possa tornar o mundo melhor, agora e para todo o sempre.

Oração enviada por: Maria de Fátima Bastos de Araújo

Título: Súplica ao anjo da guarda

Súplica ao anjo da guarda

Ó meu anjo da guarda, príncipe celestial e meu amoroso tutor, alcançai-me o perdão dos desgostos que a Deus e a vós tenho dado, e imprimi na minha alma tão profundo respeito para convosco que nunca me atreva a fazer coisa que vos desagrade.


Poderosa oração para os casos de grande aflição

Poderosa oração para os casos de grande aflição

Não olhes pai, para quem te dirige esta prece, esquece Senhor de quem te fala, nenhum merecimento tem, nem mesmo ó Supremo criador, tem quem te dirige a palavra o direito mínimo que seja, de pensar em Ti e muito menos, portanto, de apelar para a tua Divina Bondade. 

Abre Teu coração, não obstante, permitindo que nele tenham abrigo às palavras deste teu humilde e mesquinho servo, este teu filho imundo que ousa levantar os seus olhos para o alto dos céus onde tens tua morada. 

Permite pois, Senhor, que apesar de ser quem é, este último dos teus filhos te suplique, por tua Divina e Infinita Misericórdia, seja ele olhado de molde a, nesta terra, ver minorados os sofrimentos que tem e antes, como que eliminados, pois, que perdoados os crimes que perante a tua Santa Lei, sempre cometeu. 

Ouve, portanto, Pai, esta aflita prece e permitindo que se transforme em benção e luzes de Ti provindas, volte com o teu acordo ao que Te pede este Teu filho... (pede-se aqui o que se deseja ou necessita).

Assim Seja.

Fonte: O Livro da Verdadeira Cruz de Caravaca


 

Oração a São Marcos e São Manso para abrandar nossos inimigos

 

Oração a São Marcos e São Manso para abrandar nossos inimigosSão Marcos, me marque! São Manso, me amanse! Jesus Cristo, me abrande o coração e me aparte o sangue mau. A Hóstia Consagrada entre em mim e, se meus inimigos tiverem mau coração, não tenham cólera contra mim, assim como São Marcos e São Manso foram ao monte e tinham nele touros bravos e mansos cordeiros e os fizeram presos e pacíficos nas moradas de suas casas, debaixo de meu pé esquerdo, assim como as palavras de São Marcos e São Manso...

 várias orações para São Jorge

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ORAÇÃO A SÃO JORGE
Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se quebrem sem ao meu corpo, amarrar.
São Jorge, cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor; abre os meus caminhos. ajuda-me a conseguir um bom emprego; fazei com que eu seja bem visto por todos: superiores, colegas e subordinados. Que a paz, o amor e a harmonia estejam sempre presentes no meu coração , no meu lar e no meu serviço; vela por mim e pelos meus , protegendo-nos sempre , abrindo e iluminando os nossos caminhos , ajudando-nos também a transmitirmos paz, amor e harmonia a todos que nos cercam. Amém.
( rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.)
 

ORAÇÃO A SÃO JORGE
 
Oração a São Jorge para abrir caminhos e obter uma graça
Ó São Jorge, meu guerreiro, invencível na Fé em Deus, que trazeis em vosso rosto a esperança e confiança abra os meus caminhos. Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer algum mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrar.
Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, a Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meus inimigos.
Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel cavalo meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Ajudai-me a superar todo o desanimo e alcançar a graça que tanto preciso: (fazei aqui o seu pedido) Dai-me coragem e esperança fortalecei minha fé e auxiliai-me nesta necessidade. Com o poder de Deus, de Jesus Cristo e do Divino Espírito Santo. Amém!
São Jorge rogai por nós!
ORAÇÃO A SÃO JORGE
 

Oração a São Jorge para pedir uma graça

Ó São Jorge, meu Santo Guerreiro, invencível na fé em Deus, que trazeis em vosso rosto a esperança e confiança, abri meus caminhos. Eu andarei vestido e armado com vossas armas para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam e nem pensamentos possam ter para me fazerem mal. Armas de fogo ao meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrar.Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estendei vosso escudo e vossas poderosas armas, defendendo-me com vossa força e grandeza. Ajudai-me a superar todo desânimo e a alcançar a graça que vos peço (Fazer o pedido). Daí-me coragem e esperança, fortalecei minha fé e auxiliai-me nesta necessidade.

Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e fazer o Sinal da Cruz
 

ORAÇÃO A SÃO JORGE
 
Oração a São Jorge
Ó Deus onipotente, Que nos protegeis Pelos méritos e as bênçãos De São Jorge. Fazei que este grande mártir, Com sua couraça, Sua espada, E seu escudo, Que representam a fé, A esperança, E a inteligência, Ilumine os nossos caminhos... Fortaleça o nosso ânimo... Nas lutas da vida. Dê firmeza à nossa vontade, Contra as tramas do maligno, Para que, Vencendo na terra, Como São Jorge venceu, Possamos triunfar no céu Convosco, E participar Das eternas alegrias. Amém.
 

ORAÇÃO A SÃO JORGE
 
Oração da espada de São Jorge
Oh! Glorioso Guerreiro São Jorge, eu te suplico confiante que serei atendido, neste momento difícil da minha vida, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, com Vossa Espada de Luta, venha cortar todo mal e principalmente ( fazer o pedido ).
Com a força do teu poder de defesa, eu me coloco na proteção do teu escudo, para combater o bom combate contra todo mal ou influência negativa que estiver em meu caminho. Amém.
São Jorge Cavaleiro, guiai-me. São Jorge Guerreiro, defendei-me. São Jorge Mártir, protegei-me.
Todo devoto de São Jorge deve usar a espada sempre que rezar esta oração.
 
ORAÇÃO A SÃO JORGE
 
Oração a São Jorge para obter emprego
"São Jorge, cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor. Abri os meus caminhos. Ajudai-me a conseguir um bom emprego. Fazei com que eu seja bem visto por todos e que eu saiba estimar a todos, superiores, colegas e subordinados, e também ser estimado. Que a paz, o amor e a harmonia estejam sempre presentes no meu coração, na minha família, e no meu trabalho. Velai por mim e pelos meus, protegendo-nos sempre, abrindo e iluminando os nossos caminhos, ajudando-nos também a trasmitir paz, amor e harmonia a todos os que nos cercam. Amém".

 
ORAÇÃO A SÃO JORGE
 
Oração da chave de São Jorge – prosperidade e proteção
 
Com esta chave abençoada eu peço a Deus pela intercessão de São Jorge, que me conceda a graça de abrir: meu coração para o bem; meus caminhos para os bons negócios; as portas da prosperidade, da caridade e da paz para eu viver sempre feliz.
Com esta chave, em nome de Deus, eu fecho: o meu corpo contra as maldades deste mundo; contra as perseguições e espíritos malignos. Que meu anjo da guarda sempre me ilumine e me guarde. Com o poder da fé, misericórdia de Deus e a ajuda de São Jorge, Amém. 
ORAÇÃO A SÃO JORGE
 
Oração da vela de São Jorge para obter uma graça.
Fazer a oração com uma vela de São Jorge acesa.
Glorioso São Jorge, pelos vossos merecimentos, pelas vossas virtudes, pela grandiosa Fé em nosso Senhor Jesus Cristo, por Deus, fostes constituído, em protector de todos que a Ti recorrem, necessitando de vossa proteção, vinde em meu auxílio e levai à presença de Deus o apelo que agora vos faço. (Fazei aqui o pedido).
São Jorge, ofereço-vos esta vela e vos peço: Protegei-me, guardai-me e guiai-me por todos os meus caminhos, com felicidade, paz e salvamento, para que eu consiga rapidamente através de vossa proteção a graça que estou suplicando. Amém. 

ORAÇÃO A SÃO JORGE
 
Oração do Manto de São Jorge - proteção
São Jorge, guerreiro vencedor do dragão, Rogai por nós.
São Jorge, militar valoroso, que com a vossa lança abatestes e vencestes o dragão feroz, vinde em meu auxílio, nas tentações do demônio, nos perigos, nas dificuldades, nas aflições. Cobri-me com o vosso manto, ocultando-me dos meus inimigos, dos meus perseguidores. Protegido por vosso Manto, andarei por todos os caminhos, viajarei por todos os mares, de noite e de dia, e os meus inimigos não me verão, não me ouviram, não me acompanharão. Sob a vossa proteção, não cairei, não derramarei o meu sangue, não me perderei. Assim como o Salvador esteve nove meses no seio de Nossa Senhora, assim eu estarei bem guardado e protegido, sob o vosso manto, tendo sempre São Jorge a minha frente armado de sua lança e do seu escudo. Amém.
 
 
ORAÇÃO A SÃO JORGE
 
Oração a São Jorge para termos fé
"Glorioso São Jorge, tribuno militar e cavaleiro romano, diante de vós havia pela frente uma carreira brilhante. Mas a fé vos garantiu que o vosso dever era lutar por Cristo. E vós, protestando contra a perseguição do imperador Diocleciano, trocastes a espada de soldado pela cruz de Jesus. Tombastes mártir da fé, e o vosso martírio foi o golpe que transpassou a garganta do dragão da maldade. Alcançai para nós, perseverança até o fim e muita fé na graça de Deus. Amém".
 
 
ORAÇÃO A SÃO JORGE
 
Oração a São Jorge para termos fé
"Ó Deus todo-poderoso, vós nos protegeis pelos méritos e bênçãos de São Jorge. Fazei que este grande mártir, com sua couraça, sua espada e seu escudo, que representam a fé, a esperança e a caridade, esclareça a nossa inteligência, ilumine os nossos caminhos e fortaleça o nosso ânimo nas lutas da vida. Que ele nos alcance de vós a firmeza diante da vossa vontade contra as ciladas do mal. E assim, vencendo na terra como São Jorge venceu, possamos triunfar convosco no céu, e participar das eternas alegrias. Amém ".
 
 
ORAÇÃO A SÃO JORGE
 
Fica ao meu lado,
 
São Jorge Guerreiro
 
Com tuas armas,
 
teu perfil obstinado
Guarda-me em ti, meu Santo Padroeiro
Leva-me ao céu em tua montaria
Numa visita a lua cheia
Que é a medalha da Virgem Maria
Do outro lado, São Jorge Guerreiro
Põe tuas armas na medalha enluarada
Guardo-te em mim, meu Santo Padroeiro
A quem recorro em horas de agonia
Tenho a medalha da lua cheia
Você casado com a Virgem Maria
O mar e a noite lembram a Bahia
Orgulho e força, marcas do meu guia
Conto contigo contra os perigos
Contra o quebrando de uma paixão
Deus me perdoe essa intimidade:
Jorge guarde-me no coração
Que a malvadez desse mundo é grande em extensão
E muita vez tem ar de anjo
E garras de dragão
 
ORAÇÃO A SÃO JORGE
Chagas abertas, Sagrado coração, todo amor e bondade, o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, em meu corpo se derrame hoje e sempre.
Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem, e nem pensamentos eles possam ter para me fazer o mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.
Jesus Cristo proteja-me e defenda- me com o poder de sua Divina graça, e a Virgem de Nazaré, me cubra com o seu sagrado e divino manto, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições; Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos.
Glorioso São Jorge, em nome de Deus Pai, em nome da Virgem de Nazaré, e em nome da falange do Divino Espírito Santo, estendei-me o vosso escudo e as vossas poderosas armas, defendendo-me do poder de meus inimigos carnais e espírituais e de todas as suas más influencias e que debaixo das patas de vosso fiel cavalo meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós, sem se atreverem a ter um olhar sequer, que possa me prejudicar. Amém.
 
 
ORAÇÃO A SÃO JORGE
São Jorge meu querido protetor, eu invoco, com a permissão do Todo Poderoso, a vossa proteção para que jamais permitais que meus inimigos, sejam encarnados ou desencarnados, consigam realizar os seus objetivos de me fazerem mal.
Que as vossas sete cruzes sejam traçadas em volta do meu corpo, fechando-o contra todos os males. Que a vossa cavalaria faça um cerco em torno de mim, evitando que os fluidos negativos, as larvas astrais, me atinjam e me prejudiquem. Eu invoco, ó São Jorge, a vossa proteção por sobre minha pessoa e por todos os que me são queridos. Que a vossa proteção, ó guerreiro divino, seja o meu escudo contra o mal, seja ele da forma que se apresentar. Convosco ó querido mentor, eu vencerei todos os males. Assim Seja!
 
 
ORAÇÃO A SÃO JORGE
 
Em nome de São Jorge, Peço proteção,
Para mim e minha família.

Em seu nome,Quebro e destruo qualquer maldição,
Mentira, sentimentos de vingança,
Elos cármicos destrutivos,
E qualquer disfunção na minha saúde 
Ou de alguém da minha família.

Protege-nos, São Jorge!
São Jorge guerreiro,
Limpa minha casa de qualquer miasma negativo,
Revela-me através das palavras ou sonhos,
Qualquer sinal de que alguém deseja destruir-me.

Agradeço, São Jorge,
Por me revestires com tua armadura
E teu poder invencível para destruir o poder do inimigo.
Agradeço antecipadamente pela graça alcançada!
Salve glorioso São Jorge!

Assim seja!

(oração extraída do livro "Os Santos, suas histórias e orações", de MonicaBuonfiglio)
 
 
ORAÇÃO A SÃO JORGE
 
Glorioso São Jorge,
 
Em nome de Deus,
 
em nome da Virgem de Nazaré,
 
Em nome da falange do Divino Espírito Santo,
 
Protegei-me com vosso escudo e vossa lança!
 
Defendei-me com vossa força e vossa grandeza
 
De todos os meus inimigos
 
E de todas as más influências!
 
A partir de agora e sempre
Eu estarei vestido e armado
Com as armas e o dragão de São Jorge!
Meus inimigos, Tendo pés, não me alcancem,
 
Tendo mãos, não me peguem,
 
Tendo olhos, não me enxerguem,
 
Armas de fogo, meu corpo, jamais alcançarão,
Facas e lanças, se afastarão,
 
Cordas e correntes, se rebentarão.
Pelo poder glorioso de São Jorge e de Jesus Cristo
Estou coberto pela graça da Virgem de Nazaré!
Deus, com sua Misericórdia Divina
Seja o meu defensor contra a maldade
E perseguição de todos os meus inimigos.
Estou coberto com o manto sagrado!
Estou abençoado pelo manto sagrado!
Estou protegido através do manto sagrado!
Amem.

 

SÃO SEBASTIÃO


 
(20 DE JANEIRO)


ORAÇÃO A SÃO SEBASTIÃO (1)
PARA OS MOMENTOS DE DÚVIDA E DESESPERO!

(Diante de uma imagem de São Sebastião, faça alguns momentos de silêncio, pedindo interiormente as luzes do Espírito Santo).

São Sebastião, tu que foste um jovem e valente militar romano, e que por tua fé em Cristo Jesus, sofreste as mais cruéis humilhações, perseguições, injúrias, abandono, e foste duplamente sacrificado, chegando ao ápice do amor em entregar sua própria vida e derramar seu precioso sangue em honra do Deus.

Implorai ao bom Deus por mim para que eu seja capaz de me recuperar e dominar este estado de tristeza e desespero em que me encontro.
Arrancai esta treva absurda que tomou conta do meu coração e ilumine, ó mártir glorioso, minha inteligência, para que eu descubra que só Deus me basta! E que eu devo, assim como tu em tudo e por tudo, realizar a vontade dele pra minha vida.

Que o fogo do amor que te consumiu de zelo pela causa do bem, inflame também meu coração e me faça mergulhar na bondade deste Deus misericordioso que me carrega no colo mesmo quando me sinto abandonado e desorientado.

Ajuda-me a crer, cheio de esperança, que todo sofrimento tem seu fim, pois o amor do coração de Jesus liberta os corações das correntes do medo e da angústia.

Daí-me um pouco de tua luz ó São Sebastião e providencie para mim, teu devoto, o dom da alegria! Que esse dom me cure e me liberte, me faça ver as novas luzes que se acendem, pois o amor do Pai começa a brilhar para mim, sua misericórdia começa a me envolver e eu me abro inteiramente à Vida Nova que o Espírito Santo de Deus me traz.

O mesmo Espírito que ungiu tua vida, tornando-o um soldado valente, guerreiro e destemido, dá-me a força que urgentemente necessito para poder louvar o Pai e o Filho, sem nada me pesar no coração.

Creio firmemente que serei atendido, que meu brado de súplica será ouvido no céu e assim, me comprometo a espalhar a vossa devoção.

Glórias sejam dadas à Trindade Santa para sempre! Amém.

São Sebastião, nosso advogado junto a Deus, socorra-nos, defendei-nos e amparai-nos! (Rezar 1 Pai nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai em honra de São Sebastião).

Que assim seja.

ORAÇÃO A SÃO SEBASTIÃO (2)

Glorioso mártir são Sebastião, vós que derramastes vosso sangue e destes vossa vida em testemunho da fé em Nosso Senhor Jesus Cristo, alcançai-nos do mesmo Senhor, a graça de sermos vencedores dos nossos verdadeiros inimigos: o ter, o poder e o prazer, que fazem viver sem fé, sem esperança e sem caridade.

Protegei, com a vossa poderosa intercessão, os filhos desta terra.

Livrai-nos de toda epidemia corporal, moral e espiritual.

Fazei que se convertam aqueles que, por querer ou sem querer, são instrumentos de infelicidade para os outros.

E que o justo persevere na sua fé e propague o amor de Deus, até o triunfo final.

São Sebastião, advogado contra a epidemia, a fome e a guerra, rogai por nós.

Que assim seja.

VIDA DE SÃO SEBASTIÃO

São Sebastião foi um dos muitos soldados romanos que por sua fé em Jesus foi martirizado. É uma pena que só se pode saber de sua história através das atas de seu martírio que foram escritas dois séculos mais tarde. Em quase todas as atas de martírios de santos e santas, os escribas tinham ordens de colocarem muitos detalhes do martírio e dar pouca ênfase ao martirizado, (isto era para assustar os futuros cristãos, visto que as atas eram colocadas na cidade onde ocorria o martírio, e na biblioteca de Roma).

Um soldado do exército, nosso santo nasceu em Narbona, França, no final do século III e desde muito pequeno seus pais mudaram para a Milão onde cresceu e foi educado. Seu pai era militar e nobre, ele quis seguir a carreira do pai, chegando a ser capitão da primeira corte de guarda pretoriana, um cargo que só se dava a pessoas ilustres e corretas.

Sua dedicação a sua carreira valeu elogios de seus companheiros e principalmente do imperador Maximiano. Cumpre recordar que o império romano na época era governado no oriente por Diocleciano e no ocidente por Maximiano.

Maximiano ignorava que Sebastião era um cristão de coração e ainda que mesmo cumprindo as suas tarefas militares, não tomava parte nos sacrifícios nem nos atos de idolatria. Sempre que podia, visitava os cristãos encarcerados e ajudava aos mais fracos, doentes e necessitados.

Podia se dizer que era um soldado dos dois exércitos: o de Cristo e o de Roma.

Maximiano empreendeu uma depuração de elementos cristãos nas forças armadas expulsando todos os cristãos de seus exércitos. Cabe dizer que o soldado do exercito romano era voluntário. Só era obrigatório servir, os filhos de militares, como era o caso do nosso Sebastião. Quando um soldado o denunciou.

Maximiano sentiu-se traído por Sebastião e rapidamente o chamou e exigiu que renunciasse ao cristianismo.

Ante tal situação, Sebastião comunicou ao imperador que não queria renunciar as suas crenças cristãs e o imperador ordenou a sua morte. Mas Maximiano ordenou a sua morte de maneira a mais desumana. Ordenou que seus melhores arqueiros o flechassem! Os arqueiros o desnudaram, levaram-no ao estádio de Palatino, o ataram a um poste e lançaram nele uma chuva de flechas e o abandonaram para sangrar até a morte.

Irene, uma mulher cristã, providencial, que apreciava os conselhos de Sebastião, junto com um grupo de amigos, foi ao local onde estava o santo, e com assombro, comprovaram que o mesmo ainda estava vivo.

O desamarraram e Irene o escondeu em sua própria casa e curou as suas feridas.

Passado um tempo, nosso querido santo, já curado, quis continuar seu processo de evangelização e em vez de se esconder, com valentia apresentou-se de novo a Maximiano, o qual ficou assombrado.

Maximiano não deu ouvidos aos pedidos de Sebastião para que deixasse de perseguir aos cristãos e ordenou a seus soldados que o açoitassem até a morte.

Outra versão conta que ele foi morto a pauladas e boladas de chumbo em 303DC e o Imperador ordenou que ele fosse jogado em um fossa de modo que os cristãos não o encontrassem.

Mas mais tarde Sebastião apareceu para uma cristã chamada Lucina e disse a ela: "em certo poço você me encontrará pendurado por um gancho e você deve me enterrar nas catacumbas dos apóstolos".

Na mesma noite ela e seus servos fizeram o que Sebastião ordenou.

Alguns autores dizem que Lucina o enterrou no jardim de sua casa que ficava situado na Via Ápia onde está hoje sua Basílica.

Ele foi martirizado no ano de 287 DC. 
Mais tarde a Igreja construiu na parte posterior da catacumba um templo em honra do santo: A Basílica de São Sebastião que lá existe até hoje e recebe grande romaria dos seus devotos. Existe ainda uma capela em Palatino em homenagem a São Sebastião. Em baixo uma foto de uma pintura (Museu de Pushkin) mostrando Irene curando as feridas de São Sebastião.
A Irene que cuidou de São Sebastião, é a Santa Irene cuja festa é celebrada no dia 30 de março.

Sua festa é celebrada no dia 20 de janeiro.
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Origem do Terço da Misericórdia



Em 13 de setembro de 1935, Santa Faustina Kowalska escreveu: “…vi o Anjo Executor da ira de Deus…
Quando vi esse sinal da ira de Deus, que deveria atingir a Terra, comec

ei a pedir ao anjo que se detivesse por alguns momentos, pois o mundo faria penitência”. No início as oraçõe
s se revelaram impotentes. Santa Faustina Kowalska, diante da imprevista manifestação da Santíssima Trindade,
começou a implorar com profundo recolhimento a Deus, em favor do mundo. A sua oração correspondia às palavras
que lhe vinham sugeridas interiormente: Eterno Pai, eu vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho,
Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos pecados do mundo inteiro. Pela sua dolorosa Paixão, tende Misericórdia
de nós (Diário nº 475).

Enquanto Santa Faustina repetia a oração, que misteriosamente lhe foi inspirada,

o Anjo se revelava impotente para executar o castigo, para o qual fora designado.

No dia seguinte, na capela, Santa Faustina recebeu instruções de uma voz interior,

que lhe pedia para repetir a oração, que anteriormente havia escutado, cada vez que se dirigisse ao Santíssimo Sacramento.

Explica-se então o conteúdo tão relevantemente eucarístico daquela invocação. Santa Faustina teve uma nova inspiração.

Foi-lhe pedido que rezasse estas palavras em forma de terço, repetidas nas contas do terço.

 
 
 

Eis a promessa que Deus fez a Santa Faustina Kowalska: “Minha filha, exorta as almas a rezarem esse Terço que te dei.

Pela recitação deste Terço, agrada-Me dar tudo o que Me peçam. Quando aos pecadores empedernidos o recitarem,

encherei de paz as suas almas, e a hora da morte deles será feliz. Escreve isto para as almas atribuladas:

‘quando uma alma vir e reconhecer a gravidade dos seus pecados, quando se abrir diante dos seus olhos

todo o abismo da miséria em que mergulhou, 

que não se desespere, mas antes se lance com confiança nos braços da Minha misericórdia, como uma criança no abraço da sua querida mãe’.
Essas almas têm primazia à Minha misericórdia. Diz que nenhuma alma que tenha invocação a Minha misericórdia, não se decepcionou,
nem experimentou vexame. Tenho predileção especial pela alma que confiou na Minha bondade. Escreve que,
quando recitarem esse Terço junto aos agonizantes, Eu Me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz,
mas como Salvador misericordioso” – (Diário nº 1541).
 
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São Brás

 

Publicado em: 03 de fevereiro, animais selvagens, bras, 

fevereiro, males da garganta, oração de São Brás, sao bras

 

                         Sao_Bras

Dia 03 de Fevereiro

História: Esse tão querido e conhecido santo nasceu em uma família rica, recebeu uma excelente educação cristã vindo a tornar-se bispo de Sebaste, Capadócia,

atual Armênia quando ainda era bem jovem. Juntamente com seu trabalho religioso, era médico e nas duas tarefas procurava estar ao lado tanto dos pobres e quanto dos ricos,

a qualquer hora do dia ou da noite. Começaram as perseguições dos cristãos promovida pelo governador da Capadócia, o que o obrigou a refugiar-se em uma caverna no meio da floresta.

Ali curava os animais doentes com o sinal da cruz e, com isso, até os animais mais perigosos não lhe faziam mal algum. Acabou sendo encontrado por alguns caçadores,

que impressionados com seu magnetismo sobre os animais, levaram-no ao governador. Como São Brás não quis renegar a Cristo foi trancado em uma cela para morrer de fome.

Porém, uma bondosa mulher que já havia sido ajudada por ele, levava-lhe comida às escondidas. Quando o governador descobriu, ordenou que cortassem a pele de São Brás com pentes de ferro.

amado São Brás suportou os maiores sofrimentos até ter sua cabeça degolada. Foi um dos primeiros mártires do cristianismo.

É invocado desde a mais remota antiguidade como santo dos males da garganta. Já ouvimos muito a invocação de São Brás, quando uma criança ou adulto se engasga com alguma coisa.

Essa tradição se deve ao fato de São Bento ter livrado da morte um menino que estava com uma espinha de peixe presa na garganta e São Brás tê-lo livrado da morte. Seu culto é um

dos mais difundidos no oriente e no ocidente.

Oração: Senhor, pelos méritos de São Brás, peço-Vos por minha saúde e, especialmente, que me liberteis dos males da garganta. Rogo-Vos, também, por minha vida espiritual.

Liberta-me da preguiça na oração, pois é a única maneira de manter-me sempre unido a Deus. São Brás, rogai por nós. Amém.

Devoção: À caridade divina: curar o corpo e alma de pessoas tanto ricas quanto pobres e, com o mesmo amor, os ferimentos de animais.

Padroeiro: dos males da garganta, animais selvagens

Outros Santos: São Oscar (padroeiro da Dinamarca); Celério (diác); Laurentino, Inácio, Celerina, Hipólito, Félix, Sinfônio (mártires) Lupicio Tigrido,

Adriano, Remédios, Félix (presbs); Nitardo, Adelino (monge); Vereburga (abadessa); Anscário (rei).

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São Maximiliano Maria Kolbe – Mártir da Caridade – Patrono da Imprensa

 

 

Raymond Kolbe, filho de Júlio Kolbe e Maria Dabrowska, nasceu aos 8 de janeiro de 1894, em Zdunska Wola, perto de Lódz, na Polônia. Por volta

dos nove anos, ajoelhado diante do oratório,

apareceu-lhe a Virgem Maria, segurando uma flor branca – representando a virgindade – e uma vermelha – simbolizando o martírio –

e perguntou-lhe qual preferia; ele, angustiado pela difícil escolha, respondeu: “As duas”.

 

Aos 13 anos, entrou no seminário dos Frades Menores Conventuais, onde recebeu o nome de Maximiliano Maria. Enviado a Roma para obter doutorado em filosofia e teologia, em 1917,

movido por um incondicional amor a Maria, fundou o movimento de apostolado mariano “Milícia da Imaculada”. No ano seguinte, 1918, foi designado para lecionar no Seminário Franciscano,

em Cracóvia.Mas o amor por Maria  e seu apostolado Mariano, começou a evangelizar através da imprensa escrita e através de rádio também. Em 1922, sem recursos financeiros,

fundou uma revista mensal intitulada “Cavaleiro da Imaculada”, chegando a incrível marca de 1.000.000 de exemplares. Seguiu-se com outras publicações como revistas para crianças

ou para os fieis latino-americanos. Verdadeiramente o carisma presente em São Maximiliano era o da imprensa.

Em 1931 aceitou a tarefa proposta pelo Santo Padre de ajudar na evangelização ao redor do mundo e foi para o Japão. Em Nagasaki fundou a revista

“Cavaleiro da Imaculada” que se tornou famoso no meio católico. O sonho de São Maximiliano era de espalhar pelo mundo  a devoção a Imaculada.

   No entanto teve de retornar  a Polônia no inicio da Segunda Guerra Mundial.

Em setembro de 1939, Frei Maximiliano e cerca de 40 outros frades foram levados para os campos de concentração.

Na celebração da Imaculada

Conceição do mesmo ano foram libertos. Mas os nazistas tinham uma preferência maior por judeus e padres.

A Gestapo permitiu uma impressão final do “Cavaleiro da Imaculada”, em dezembro de 1940,

para poder incrimina-lo. Em Maio de 1941, foi levado ao campo de extermínio de Auschwitz.

Nestes campos, milhares de pessoas foram exterminados.

Quando o chefe militar viu Frei Maximiliano vestido de hábito religioso, ficou furioso.

Agarrou o crucifixo do frade e, puxando-o, gritou: “E tu acreditas nisso?” “Creio, sim!”

Uma tremenda bofetada seguiu a resposta de Frei Kolbe. Três vezes repetiu-se a pergunta.

Três vezes Maximiliano confessou sua fé. Três vezes levou bofetada.Frei Maximiliano demonstrava

profunda devoção a Imaculada e em contra ponto aos horrores dos nazistas ele perdoava e

aconselhava os prisioneiros e confiar em Maria Santíssima e orar pelos assassinos.

Os judeus tinham o direito de viver duas semanas e os padres um mês. Frei Maximiliano era

conhecido pela caridade mesmo nos momentos mais difíceis. Dava seu alimento a quem

precisa e era o último a ser atendido pela enfermaria, mesmo tendo tuberculose. Dizia :

“O ódio não é a força criativa; a força criativa é o amor”.

Um prisioneiro escapou com sucesso da mesma seção onde Frei Maximiliano estava detido.

Em represália, o comandante ordenou a morte por inanição de 10 prisioneiros, escolhidos aleatoriamente.

O sargento Franciszek Gajowniczek, que fora escolhido para morrer, gritou lamentando que

nunca mais veria a esposa e os filhos. Então, saiu da fila o prisioneiro nº 16670, pedindo ao comandante

o favor de poder substituir aquele pai de família. O comandante perguntou, aos berros, quem era aquele

“louco”, e, ao ouvir ser um padre católico, aceitou o pedido.

Os 10 prisioneiros, despidos, foram empurrados numa pequena, úmida e totalmente escura

cela dos subterrâneos, para morrer de fome. Durante 10 dias Frei Maximiliano conduziu os

outros prisioneiros com cânticos e orações, e os consolou um a um na hora da morte. Após esses dias,

como ainda estava vivo, recebeu uma injeção letal. Era o dia 14 de agosto de 1941.

O corpo de Maximiliano Kolbe foi cremado e suas cinzas atiradas ao vento. Numa carta,

quase prevendo seu fim, escrevera: “Quero ser reduzido a pó pela Imaculada e espalhado pelo vento do mundo”.

Ao final da Guerra, começou um movimento pela beatificação do Frei Maximiliano Maria Kolbe,

que ocorreu em 17 de outubro de 1971, pelo Papa Paulo VI. Em 1982, na presença de Franciszek

Gajowniczek, que sobreviveu aos horrores do campo de concentração, São Maximiliano foi

canonizado pelo Papa João Paulo II, como mártir da caridade. Por seu intenso apostolado,

é considerado o patrono da imprensa.

“Toda a vida de Maximiliano está marcada pelo encanto de duas coroas: a coroa branca

da inocência e a coroa vermelha do martírio. O branco e o vermelho, cores da bandeira

polonesa, símbolos da Imaculada e do Espírito Santo, da pureza e do amor, são as cores

desta vida exemplar, a bandeira de uma humanidade mais autêntica e mais fraterna”,

assim comenta Luciano Marini no “L’Osservatore Romano”, no dia 10 de outubro de 1982.

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NOSSA SENHORA DO CARMO

Pelo ano de 1222, dois cruzados ingleses levaram para a Inglaterra, alguns Carmelitas que habitavam o

Monte Carmelo. Um homem penitente, austero, logo se uniu a eles. Era Simão Stock. Consta que tivesse

ele recebido um aviso de Nossa Senhora que viriam da Palestina Monges devotos de Maria e que deveria

unir-se a eles. Vieram depois tantos Carmelitas para a Europa que foi preciso nomear um Superior Geral

para os mesmos. Em 1245, foi ele eleito para desempenhar este cargo. Encontrou ele dificuldades quase

insuperáveis. Mandou que os Carmelitas estudassem: isto gerou uma discórdia interna, pois não queriam

os mais velhos que contemplativos estudassem. O clero secular revoltou-se contra eles e pediu a Roma

sua supressão. Diante de tanta oposição, Simão Stock, com seus 90 anos, retirou-se para o mosteiro de

Cambridge, no Ducado de Kent, e pedia a proteção de Maria. Orava ele em sua cela, quando viu um

clarão, na noite de 16 de julho de 1251. Rodeada de anjos, Maria Santíssima entregou-lhe o Escapulário,

dizendo-lhe: "Recebe, filho queridissimo, este Escapulário de tua Ordem: isto será para ti e todos os

 

Carmelitas um privilégio. Quem morrer revestido dele não sofrerá o fogo eterno".

Desde aquele 16 de julho de 1251, Nossa Senhora do Carmo jamais deixou de amparar seus devotos,

revestidos do Escapulário.

Passaram sete séculos, Milhões de cristãos, trouxeram o Escapulário de Maria.

É verdade que aqui e acolá surgem vozes, negando a aparição e, por consequência, a devoção devida a Maria.

O maior inimigo do Escapulário do Carmo foi o Anglicano Launoy, dizendo que é uma lenda.

O livro de Launoy foi colocado no Índice dos Livros Proibidos. O papa Bento XIV, um dos mais

sábios teólogos de todos os tempos, não se limitou apenas a condenar Launoy, mas disse

claramente que só um desprezador da Religião podia negar a autenticidade da Visão do

Escapulário. Apesar disto, o livro de Launoy continuou a ser citado e as dúvidas persistiram.

Foi devido aos ataques que se fez um estudo mais apurado e se descobriu o livro, denominado

"Viridarium", escrito em 1398 por Frei João Grossi, Superior Geral dos Carmelitas.

Era um homem santo e letrado, célebre na Igreja pela atividade exercida para terminar com

o Grande Cisma do Ocidente. Consultou os companheiros que conviveram com S. Simão Stock.

Apresenta ele um Catálogo dos santos Carmelitas, dizendo que o nono é S. Simão Stock,  

o sexto superior geral da Ordem. Descreveu como aconteceu a aparição, a 16 de julho de 1251.

Contou que São Simão Stock morreu em Bordeus, na França, quando visitava a Província de Vascônia em 1261.

Infelizmente, a biblioteca de Bordeus foi queimada um século depois da aparição de

Nossa Senhora do Carmo, por funcionários municipais, por causa de uma peste, com medo da propagação do contágio.

Henrique VIII, rei da Inglaterra, ao se separar de Roma e, ao fundar a Igreja anglicana,

mandou arrasar as bibliotecas católicas.

Um carmelita contemporâneo de São Simão Stock, que vivia na Palestina, escreveu um livro intitulado:

"De multiplicatione Religionis Carmelitarum per Provinciais Syriae et Europae;

et de perditione Monasteriorum Terrae Sanctae". Nesta obra, contava as terríveis

perseguições e dissenções que arruinavam a Ordem do Carmo, antes da aparição

de Nossa Senhora . Opinava ele que eram fomentadas por Satanás. Declarava ele

que a Santíssima Virgem apareceu ao Prior Geral, São Simão Stock e que, após

a Visão de Nossa Senhora do Carmo, o Papa não só aprovara a Ordem, mas ordenara

que se empregassem censuras eclesiásticas contra todo aquele que, daí em diante,

fosse contra os Carmelitas. O Papa mandou cartas a todos os Arcebispos e Bispos,

exortando-os a tratar com mais caridade e consideração os seus amados irmãos

Carmelitas e permitissem a construção de mosteiros adequados.

Um ano depois da aparição de Nossa Senhora do Carmo, o Rei da França, Henrique III

, em 1252, publicou diplomas de proteção real à Ordem recentemente transplantada para o seu reino.

Em 1262, um ano após a morte de São Simão Stock, o Papa Urbano IV

concedeu privilégios aos membros que compunham a Confraria do Carmo.

Ora o Papa só dá privilégios a associações bem constituídas.

Quinze anos depois da morte de S. Simão Stock, ocorrida em 1261, foi sepultado em Arezzo

, a 10 de janeiro de 1276, o Papa Gregório X, que governou a Igreja, desde 1271.

Consta que antes de ser Papa usava o Escapulário. Em 1830 quando foi exumado seu

corpo para ser colocado num relicário de prata, foi encontrado intacto o Escapulário de

Nossa Senhora do Carmo, de seda de carmezim, com precioso bordado a ouro,

como convinha ao Papa. Encontra-se, hoje, no museu de Arezzo, como um dos tesouros.

Este é o primeiro Escapulário pequeno conhecido na História.

Em 1820, numa Assembléia, em florença, Itália, os 40 Carmelitas reunidos falam do Escapulário,

ocorrendo o mesmo, em julho de 1287, em Montpelier, França.

As constituições de 1324, 1357 e 1369 dizem que o Escapulário é o hábito

especial da Ordem e que os Carmelitas devem usá-lo.

Diante disto, John Haffert diz: "Conclui-se, portanto, que a aparição da Santíssima

Virgem a S. Simão Stock é, historicamente, ceríssima".

Uma vez demonstrada a historicidade da aparição de Nossa Senhora do Carmo,

John Haffert analisa o cumprimento da Promessa de Maria, através dos sete séculos.

Conta ele fatos e mais fatos ocorridos com o que, na vida, trouxeram o Escapulário de Nossa Senhora.